Conclusões

 Vivo num mundo cheio de dúvidas fúteis com soluções lastimáveis, onde só o impuro pode sobreviver. Sobrecarrego-me de atos errôneos que até mesmo não são meus, torturando a capacidade da minha mente jovem.
 Vivo num tempo de horror, onde em meio de Catrinas, Tufões, tremores, fome, miséria e infelicidade, o bom homem consegue sorrir e recomeçar, ao contrário do que tudo tem e tudo pode que, não se contendo em lamber os beiços com o mais caro vinho, reclama dizendo que tudo aquilo é pouco.
 Vivo numa sociedade de futuro perdido, em que os jovens de aparência saudável, vivem em meio de futuras mortes prematuras. As drogas entope-lhes as veias, matam seus neurônios, e por fim, tiram-lhe a vida, resistindo ao clamor de mãe que implora, por obséquio, que lhe pare de roubar e vá para a faculdade.
 Não me encaixando a tantas variedades mundanas, obrigo-me a me revestir com várias faces, mas sem deixar minha dura personalidade. Cubro-me de coragem, resistindo a enfermidade dos tempos atuais. Tento resistir as mais duras quedas, e posso me ver hoje errando de novo, até mesmo por falta de opção, talvez machucando alguém. Seria mesmo um erro ou algo pelo qual tenho que passar? Se for um erro, peço perdão, mas minha capacidade de esperar é um verossímel! Estou vivendo comicamente...