Margem
Na margem deste
rio
Tem um garoto a
meio fio
Não sorriu
Apenas viu.
Andava com pés
desnudos
Os olhos confusos
Com as mãos magras
Sem tuas lavras
Ali, foi entregue
à própria sorte.
Finge de forte
Chorando a um
corte
Temendo a morte.
Engole teus
sentimentos
Já não está mais
atento
Falta amor e
alento
Segue com o vento.
Não mais
Como poderia imaginar
Como seria doce te reencontrar...
Despertando esse sentimento em mim
Vi que poderia recomeçar, em fim...
Ver-lhe os olhos brilhando
Sentir teu coração batendo
Teus lábios cintilando...
Vi as brumas de um inverno
Irem-se com o vento...
Pra quem correspondia à quimera
Vi a primavera
Brotando em meu consciente
Vi-me reluzente!
És tu quem da vida a minha alma,
Quem desperta em mim a alegria e a calma
A quem quero amar todos os dias
Despertar apenas para ver-te
Viver apenas para te querer-te...
Pois sem você
A escuridão volta
As brumas vencem sem querer...
O crepúsculo chega mais rápido
Causando revolta em meu viver...
Sem você não mais...
Pois teu sorriso em mim a alegria se faz...
Sem você não mais...
Não mais...
Aline Sant’Anna Barbosa (21/03/2010)
Vês?
As flores de um passado triste
Murcharam, morreram,
Perderam a cor.
Que volúpia terei apenas com a brisa das brumas?
Que prazer terei de olhar a sem vida flor?
Despojaram-me os sentidos das palavras...
Seu rosto fulgurante não estas mais em mim...
Vistes o que fez com esse coração azafamado que chega ao fim?
Vês que nada mais tem sentido sem tu aqui?
E essa maga magia da Lua...
Que me despertava meus momentos...
Folhas com o vento
Que não podem mais voltar!
Coração bate lento
Ao te ver chorar...
Vês? Olhe a chaga que abristes em meu pejado coração!
Veja os sentimentos meus que escorrem em meu rosto...
Viu agora o que o crepúsculo trouxe?
Nem mais o Sol cor de topázio veio me ver...
Nem mais a primavera trouxe meu querer...
Meus passos compassados contam sobre as pedras em que piso...
As nuvens me denunciam ao olhar...
Não tem mais sentido ao chorar!
Vês? Foste tu quem fez meu sofrer,
Não querendo mais querer,
Matando meu viver!
Que prazer tens em desprezar-me?
Não vês o que faz?
Que faltas agora é matar-me!
Farás de forma tão voraz!
Não vês! Cala-te o canto e ponha-se a me escutar!
Culpa-te pelos atos errôneos
Não pode mais me maltratar!
Essa mão que lhe afaga
É fera que nem a tua!
Essa mão que lhe apedreja
É sim, sua verdadeira face...
Formando um entrelace...
Vendo-te em ti, a verdadeira quimera que lhe deseja!
Aline Sant’Anna Barbosa (23/03/2010)
As flores de um passado triste
Murcharam, morreram,
Perderam a cor.
Que volúpia terei apenas com a brisa das brumas?
Que prazer terei de olhar a sem vida flor?
Despojaram-me os sentidos das palavras...
Seu rosto fulgurante não estas mais em mim...
Vistes o que fez com esse coração azafamado que chega ao fim?
Vês que nada mais tem sentido sem tu aqui?
E essa maga magia da Lua...
Que me despertava meus momentos...
Folhas com o vento
Que não podem mais voltar!
Coração bate lento
Ao te ver chorar...
Vês? Olhe a chaga que abristes em meu pejado coração!
Veja os sentimentos meus que escorrem em meu rosto...
Viu agora o que o crepúsculo trouxe?
Nem mais o Sol cor de topázio veio me ver...
Nem mais a primavera trouxe meu querer...
Meus passos compassados contam sobre as pedras em que piso...
As nuvens me denunciam ao olhar...
Não tem mais sentido ao chorar!
Vês? Foste tu quem fez meu sofrer,
Não querendo mais querer,
Matando meu viver!
Que prazer tens em desprezar-me?
Não vês o que faz?
Que faltas agora é matar-me!
Farás de forma tão voraz!
Não vês! Cala-te o canto e ponha-se a me escutar!
Culpa-te pelos atos errôneos
Não pode mais me maltratar!
Essa mão que lhe afaga
É fera que nem a tua!
Essa mão que lhe apedreja
É sim, sua verdadeira face...
Formando um entrelace...
Vendo-te em ti, a verdadeira quimera que lhe deseja!
Aline Sant’Anna Barbosa (23/03/2010)
'´Mais que o sol beijando nossos rostos ao amanhecer
E a brisa nos afagando ao entardecer...
Faz-me sentir que hoje a Lua será Nova...
E que o amor que sentis por mim Está em todas as formas...``
Fuga da felicidade
Ventos fortes batem nas roseiras prateadas.
Verdes folhas delas se abalam e caem...
Vivendo e simplesmente esperando a morte
Vêem-se completamente rodeadas
Pelos seres que atraem.
Sorrindo para o céu
Beija a brisa com cheiro de mel...
Velando o que lhe tem de mais sagrado...
A única coisa que não lhe lembra fel...
O sentimento mais profundo de seu ser:
A vida por querer!
E até mesmo sem saber
Suga seu viver...
Suando com o calor
Lembra-se da vida pura de inocência
Louca viagem de sabor
Primaveras na adolescência
Morrendo de um verdadeiro amor...
Chicotadas de saudades vêem lhe arder às costas
Mostrando-lhe os erros passados
E lhe cutucando as feridas expostas.
Sente um molhado quente lhe descer pela face...
Como queria que estivesse lá
A pessoa que tanto desejou que o amasse...
Vinde a mim, doce amada rosa!
Vinde a mim, e tira-me o ar de vida cômica!
Veja que nada mais pode me tirar de pensar
Que a vida pacata de nada significa sem te amar.
Espero aqui diante desse sol fulgurante...
Com olhos fechados não posso ver!
A fuga da felicidade...
Sim, esperando adormecer pela eternidade...
Aline Sant’Anna Barbosa (18/04/2010)